I
Caaporã
minha terra
Berço que me
viu nascer
Que me
educou me criou
E que também
me viu crescer
Por isso
gosto da minha terra
Por nada eu
troco ela
Vou amá-la
até morrer.
II
Caaporã
antes tinha
Três festas
muito animadas
Uma era a
vaquejada
Na Fazenda Tabu
realizada
Todo final
de ano
Corrida de
gado e tourada
Naquela
fazenda era comemorada.
III
Hoje Neném
vaqueiro
Mantém
acessa essa chama
No parque de
vaquejada
Reúne toda a
vaqueirama
Ali naquele
local
Faz uma
vaquejada legal
Atraindo o
pessoal.
IV
Se você ainda
não conhece
Faça uma
visitinha lá
Vá ao parque
de vaquejada
Garanto você
vai gostar
Além da
corrida de gado
A beleza da
natureza
Que tem ali
o lugar.
V
Outra festa
muito animada
Era a de São
Sebastião
Padroeiro da
cidade
Daqui da
nossa região
Nos dias 19
e 20 de janeiro
No bairro
chamado Saboeiro
Era feita
ali um festão.
VI
Tínhamos a
festa de Reis
Feita em 5 e
6 de janeiro
Ali em
frente ao correio
Com vários
tipos de folguedos
Tinha também
a tourada
Para animar
os vaqueiros
Que gostavam
da vaquejada.
VII
No tempo de
Boca da Mata
Houve aqui
um surto forte
De uma
doença chamada
Por nome
Bexiga Taboca
Que levou a
população
A trazer São
Sebastião
Aqui pra
nossa região.
VIII
Caaporã hoje
tem
Dois
padroeiros famosos
Um é São
Sebastião
E a outra a
Conceição
Mas também
tem São José
E o Padre
Pedro de pé
Rezando por
nossa fé.
IX
Em Caaporã
também tem
Várias
igrejas evangélicas
Espalhadas
pela cidade
E os crentes
orando nela
Pedindo a
nosso Senhor
Juntamente
com o Pastor
Por uma paz
mais sincera.
X
Por outro
lado nós temos
O catimbó de
Biu Toco
Batendo a
noite inteira
E baixando
os seus cablocos
Mostrando
pra seus devotos
Que a vida é
mesmo um sufoco.
XI
Agora eu
cito as lendas
Que Caaporã
antes tinha
Como a
corrente de ouro
Que no açude
existia
Falava-se
que tal corrente
Puxava até
os dormentes
Que ali no
açude viviam.
XII
Outra lenda
do Açude
Era a do
carro de boi
Contada
pelos antigos
Não sei se
assim foi
Diziam que
este carro
Vinha com
vários escravos
E ali no
açude se foi.
XIII
Tinha outra lenda
também
Da comadre
Fulozinha
Que com
fortes assobios
Que na mata
alguém ouvia
Dali ficava
perdido
Do mundo até
esquecido
Sem lembrar
o que havia.
XIV
Tinha o pai
do mangue
Outra lenda
muito falada
Que
comprometia caranguejeiros
Que o mangue
frequentava
Ou eles
deixavam oferendas
Ou os
caranguejos pegos
O pai do
mangue soltava.
XV
Voltando a
lembrar a cultura
Que Boca da
Mata tinha
Coco de
roda, ciranda,
Pastoril e
cavalo marinho
Tinha também
caboclinhos
Violeiro e
maracatu
E a famosa
corrida de argolinhas
XVI
Hoje temos
em Cupissura
O Maracatu
Leão Furioso
Do nosso
amigo Jerônimo
Que é um
homem talentoso
E com seu
potencial
Mostra a
todo pessoal
A cultura de
um povo.
XVII
Temos no
Conjunto Vitória
Os
caboclinhos Tupã
Dos amigos
Cândido e Neta
Que moram em
Caaporã
Trabalhando
com sufoco
Para equipar
seus cablocos
Os jovens de
Caaporã.
XVIII
Os amigos
Neta e Cândido
Vieram para
abrilhantar
Resgatando
uma cultura
Que existia
nesse lugar
Junto com
seu pessoal
Mostrando
seu potencial
Aonde for se
apresentar.
XIX
Tem também
meu irmão Lela
Com sua
boneca charmosa
Animando o
carnaval
Nesta cidade
maravilhosa
E mostrando
a população
Que sua
boneca já é
Realmente
uma tradição.
XX
Temos hoje
em Caaporã
Um carnaval
animado
Com o bloco
Tô à Toa de Pipo
E o bloco
koice de Saulo
Tem o
bacalhau do Carneiro
Na
quarta-feira de cinzas
Terminado
assim os festejos.
XXI
Chegando a
Caaporã
Você vai
encontrar
Vários
pontos turísticos
Que existe
neste lugar
O que falta
é apenas
Estrutura
adequada
Para o povo
a ele chegar.
XXII
Começando
por Gongaçari
Onde você
pode degustar
As delícias
ali existentes
Todas do
fruto do mar
E curtir a
natureza
Dos
manguezais a beleza
E o sossego
do lugar.
XXIII
Já em
Cupissura temos
O banho do
Rio Pitanga
É uma boa
curtição
Todo final
de semana
Tem também
muita comida
Mulher,música
e bebida
Garanto você
vai gostar.
XXIV
Ali neste
mesmo local
Toda
segunda-feira tem
A chamada
segunda sem lei
Onde quem
manda é o freguês
Lá a censura
é liberada
A rua é
interditada
São mesmo
uns fora da lei.
XXV
Caaporã
antes tinha
Um lindo
cartão postal
A manguba de
Pindorama
Que hoje não
existe mais
Mas existe o
Passasssunga
Com suas
águas profundas
E a natureza
local.
XXVI
Temos também
em Caaporã
Um local
hoje esquecido
É o Oiteiro
do Amparo
Com suas
antigas ruínas
Tinha também
no local
Um sobrado
bem legal
Com vista
pra o manguezal.
XXVII
Tínhamos ali
outra localidade
Tabu de cima
e Monte Sinai
Como também
Piranga
Com suas
atividades culturais
Todo final
de semana
Coco de
roda, violeiro e ciranda
Animava ali
aquele local.
XXVIII
Com destino
a Retirada
Você vai
encontrar
O rio
Tiririca
Que
maravilha de lugar
Com suas
águas geladas
E sua área
arborizada
Faça uma
visitinha lá.
XXIX
Não estou
exagerando
Dizendo o
que Caaporã é
Pra mim é
muito linda
Que beleza
que ela é
Se alguém
achar estranho
Vá até a
comporta tome banho
Ou vá andar
de barco na maré.
XXX
A Todos os
conterrâneos
Vai aqui o
meu apelo
Preserve a
nossa cidade
Cuide mais e
tenha zelo
Pra que
nossos filhos e netos
Futuramente
se orgulhem
De viver em
uma cidade com zelo.
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