segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
Cordel
Cordel
Caaporã
Minha Terra
Escrito por: Lúcia Santos de Lima
I
Nestes versos que faço
Preste bastante atenção
Dedico todos a Caaporã
Meu sublime torrão
Gosto da minha terrinha
Pois ele vive inteirinha
Dentro do meu coração.
II
Esta cidade apareceu
Por volta de 1800
Com nome Boca da Mata
Dado por seus antecedentes
Que ali fixaram residência
Dando o primeiro pontapé
Pra hoje ela ser o que é.
III
Por volta de 1843
Este lugar pertenceu
Ao Coronel Monteiro
Homem de grande valor
E também ao Coronel Miranda
Que em Miramar ele morou.
IV
Depois de um longo tempo
Apareceu um homem forte
Por nome Alberto Lundgren
Provavelmente em 1919
Que compra toda região
Fazendo dela então
O maior centurião.
V
Caaporã – Paraíba
Terra da felicidade
Onde o povo hospitaleiro
Na paz da doce amizade
Caaporã é terra bela
Sempre quem visita ela
Voltando sente saudade.
VI
A cidade foi erguida
Num trecho de terra boa
De Goiana a Pitimbu
Da fronteira a João Pessoa
De Alhandra a Caaporã
Do litoral Norte ao Sul
Nunca vi terra tão boa.
VII
Se você achar mais romântico
Pegue um barco ali em Goiana
Vá contemplar a beleza
Da natureza e das canas
Parando em Gongaçari
Você vai encontrar ali
O melhor do Rio Goiana.
VIII
Gongaçari é um Porto
Muito importante pra nós
Sempre foi um marco histórico
Com seus lindos manguezais
Sem esquecer que um dia
Ele foi de grande valia
E hoje não ligam mais.
IX
Chegando ali neste Porto
Você vai degustar
Camarão, caranguejo, ostra
Peixe, marisco e guajá
Sem falar na cervejinha
Pinga, pirão e galinha
Tudo isso tem por lá.
X
Seguindo sua viagem
Nesta mesma embarcação
Você também vai passar
No Porto de Miramar
Foi ali que nos anos 40
Os homens quase se arrebentam
De tanto cal carregar.
XI
Este cal para quem não sabe
Era dali exportado
Em grandes embarcações
Por Catolé chamadas
Talvez seja por isso
Que a fazenda Catolé
Este nome tenha herdado.
XI
A cidade em toda parte
O verde é predominante
É cidade dos olhos verdes
Como disse um viajante
E quem visitá-la então
Sentirá recordação
Ainda estando distante.
XIII
Em Pindorama
Tinha uma árvore
Que se chamava Manguba
Todo mundo admirava
Pela sua enorme altura
Era ali que os passarinhos
Nela faziam seus ninhos
Para a noite sossegar.
XIV
Essa árvore tinha uma música
Que se cantava assim:
A Manguba de Caaporã
Só ela quem quer crescer
Tão verde tão enfolhada
Do oceano se vê.
XV
Essa árvore gigantesca
Por sinal muito importante
Servia também de guia
Para os altos navegantes
Pois quem ali estava em alto mar
Não precisava se preocupar
Era só olhar para frente.
XVI
Caaporã também é terra
Onde ninguém vive a toa
A brisa sopra macia
Suave, gostosa e boa
Quem visita esta cidade
Sempre volta de saudade
Eita que terra boa.
XVII
Passando em Caaporã
De longe você vai avistar
Outra beleza importante
Que existe neste lugar
É o Açude Passasunga
Vista bonita e profunda
É uma maravilha o lugar.
XVIII
Caaporã terra dos altos coqueiros
E dos lindos manguezais
De gigantes árvores
Centenários e muito mais
Sem falar que até as canas
Com o seu verde também encanta
A beleza deste lugar.
XIX
Venha sempre a nossa terra
Tomar um coquinho gelado
Um refresco de caju
Manga, acerola ou cajá,
Venha também deliciar
Que você vai encontrar
Gostosos frutos do mar.
XX
Visitando nossa cidade
Você vai se encantar
Das belezas e da natureza
Que existem nesse lugar
Sem falar dos banhos de rios
Que Cupissura e Tiririca
Tem para nos deliciar.
XXI
Cupissura tem um rio
Chamado Rio Pitanga
É um bom ponto turístico
Todos finais de semana
Ali você vai encontrar
Homem, mulher e criança
No rio a se bronzear.
XXII
Lá no Rio Tiririca
Tem uma linda cachoeira
Que parece uma coisa louca
O clima é saudável
E a beleza não é pouca
Quem direito observar
Fica com água na boca.
XXIII
Em Cupissura também tem
O famoso artesanato
Lá você vai encontrar
Tudo que imaginar
Todos os tipos de peça
Da cerâmica existente
Dali daquele lugar.
XXIV
Eu adoro Cupissura
Terra dos meus ancestrais
Gosto dela inteirinha
Sem faltar nenhuma beirinha
Pois acho muito bonitinha
E o resto não digo mais.
XXV
Em Ana Lopes nós temos
O autêntico pé de serra
E um grupo inovador
Tocando música da terra
E também se precisar
Eles tocam o que quiser
É só avisar.
XXVI
Agora pouco descobri
Um famoso caaporense
Filho de Boca da Mata
Senhor muito inteligente
Escritor de várias obras
Fundador e diplomata
Este homem é mesmo uma máquina.
XXVII
Este caaporense de que falo
É o famoso Domício Coutinho
Radicado na América
Destaque do nosso país
É por isso que eu me orgulho
De ter esta criatura
Da cidade onde nasci.
XXVIII
Caaporã é realmente
A Rainha do Litoral Sul
Uma cidade bonita
Calma e muito tranquila
Digo ninguém me proíba
Quem for visitá-la um dia
Nunca mais quer sair de lá.
XXIX
Cupissura, Muitos Rios, Ana Lopes
Barreiros, Retirada e Brejo de Lima
Capim de cheiro de Baixo e de Cima
Barreiras, Sítio das Moças Tabu
Tubarão, Catolé e Boqueirão
Todos eles fazem parte do meu querido torrão.
XXX
Caaporã não é céu
Mas tem estrela que brilha
Na educação, na saúde
Na arte e também na cultura
Na música e na política
Eu não sei como se explica
Ter tanto brilho assim.
XXXI
Aqui envio um abraço
A todo povo Caaporense
Pedindo a Deus do céu
Que proteja esta gente
Abençoando a todos
Com paz, saúde, amor
E muitas felicidades.