quarta-feira, 5 de junho de 2013

Caaporã Viagem pela PB 044


Caaporã
Viagem pela PB 044



I
Agora eu vou falar
Do trânsito destas cidades
Que vive a cada momento
Aterrorizando nossa comunidade
Ceifando vidas e vidas
Deixando em cada família
A dor de uma saudade.
 II

Aqui eu faço um apelo
Aos órgãos competentes
Que consertem esta PB
Para evitar acidentes
É o apelo de uma mãe
Que até hoje ainda sofre
Pela perca do seu ente.
 III

 Igual a esta mãe tem muitas
Que sofrem a mesma dor
Por alguém que já se foi
E que nunca mais voltou
Seja filho, pai ou parente
A verdade é que todos sentem
O vazio que ficou.

IV

Esta PB que falo
Chama-se 044
Que liga Caaporã a Pitimbú
É nela que acontecem os desastres
E a nossa população
Ficando sem solução
A mercê desta catástrofe.

V

Há pessoas que criticam
Os desastres que acontecem
Achando que a culpa é
Apenas só do pedestre
A verdade é que só sentimos
Quando é conosco que acontece.

VI

Se você pensar direitinho
Começando da fronteira
Já foram vários acidentes
Por esta pista inteira
Não tem nem como contar
Nem tão pouco imaginar
Os danos que já tem feito.

VII
 
Da Fronteira a Pitimbú
Já houve vários acidentes
Se fossemos colocar marco
Nos óbitos já existentes
Talvez chamasse atenção
Não só desta região
Mais dos órgãos competentes.

VIII

Este trecho está parecendo
Mais que o corredor da morte
E a própria população
Ficando a mercê da sorte
Esperando uma solução
E que o governo entenda
Que somos todos cristãos.

IX

Aqui eu deixo um recado
Para os nossos governantes
Lembre-se do nosso Litoral
Pois ele é muito aconchegante
Mais mande tapar os buracos
Por esta pista inteira
Para ficar mais elegante.

X

Começando pela Fronteira
Perto do Posto Fiscal
Aquilo é uma vergonha
É um descaso total
É um péssimo cartão postal
Para quem vem das nossas praias
Com destino a Capital.

XI

Esta PB poderia
Ter no mínimo acostamento
Para ver se diminuía
Pelo menos os acidentes
Assim os nossos pedestres
Teriam como trafegar
Mais calmo e tranquilamente.

XII

O ideal seria mesmo
Uma bela duplicação
Também com acostamento
Para mão e contra mão
A verdade é que não tem
Nem mesmo aquela lista
Nem tão pouco sinalização.

XIII

Uma faixa de pedestres
Seria o ideal
Em frente aos quiosques
Para atender o pessoal
E ao povo do conjunto Crispim
Porque fica muito ruim
Atravessar sem ter um sinal.

XIV

Já ao lado do Severina Helena
Merecia uma passarela
Para atender aos estudantes
E toda aquela clientela
E ao povo das cinco bocas
Que iriam agradecer
Por uma ação muito bela.

XV

Uma lombada eletrônica
Seria o essencial
Em frente ao Conjunto Vitória
Atendendo aquele pessoal
Que precisa se deslocar
Sem correr risco de vida
Nem também se atropelar.

XVI

                          Outra faixa de pedestre
                          Em Pindorama era preciso
                          Para facilitar o acesso
                          Daqueles que estão no abrigo
                          Pois tem o canavial
                          E aquela curva fatal
                          É nela que está o perigo.

XVII

                          Tem a ladeira de Madole
                          E a curva de Tabu
                          São campeãs em acidentes
                          Aqui do Litoral Sul
                          Isto não é despeita
                          Mais desde que esta PB foi feita
                          Vários acidentes já houve ali.

XVIII

                          Viajando mais adiante
                          Ainda na PB 044
                          Chegando ao trevo de Tabu
                          Onde tem um belo espaço
                          Seguindo mais alguns metros
                          O que você encontra mesmo
                          São verdadeiros buracos.XIX
 XIX
Continuando esta viajem
Você também vai encontrar
A escola Otto Gurgel
Onde os alunos vão estudar
Mais cadê a faixa de pedestres
Em frente a esta escola
Para os alunos atravessar.

XX

Andando mais adiante
Tem o trevo para Acaú
Com entrada e saída
Para Caaporã e Pitimbú
O que faltam são as placas
Estas você não acha
Está mesmo um angu.

XXI
Tem a ladeira do Souza
Essa nem é bom falar
É preciso fazer Zig Zag
Para no buraco não passar
Porque se cair num deles
O mínimo que pode acontecer
É você se arrebentar.

XXII

Seguindo esta viagem
Com destino a Pitimbú
Uma das mais lindas praias
Do nosso Litoral Sul
Estamos chegando a Taquara
Mais os buracos não param
Está mesmo um sururu.

XXIII

Taquara é um perímetro urbano
Que precisa mais atenção
Que tenha faixas de pedestres
Para atender a população
No inicio, no meio e no final
Para que todo pessoal
Passe com mais atenção.

XXIV
A ladeira de Taquara
Esta é mesmo esquecida
É buraco por todo lado
Não se tem uma saída
É preciso ter cuidado
Para não cair de lado
Arriscando a própria vida.



XXV

Vamos deixar Taquara
E seguir mais adiante
Encontramos outra curva
Que para mim foi marcante
Nela perdi o meu filho
Que era tudo para mim
Meu ouro meu diamante.

XXVI

Vamos mais adiante
Pois está perto de chegar
Mais ainda tem outra curva
Essa é que é de lascar
Nela morreu mãe e filho
Os dois abraçadinhos
                Sem ter para quem apelar.

XXVII

Estamos chegando a Pitimbú
Mais precisamente no abrigo
Onde outras faixas de pedestres
Aqui também é preciso
Para que a população
Atravesse para mão e contra mão
Sem correr tanto perigo.

XXVIII

Terminando nossa viagem
Por esta PB inteira
Mostrando os pontos negativos
Sei que é uma besteira
Mais é uma forma de reivindicar
E também de alertar
Por esta grande sujeira.

XXIX

Aqui fica um apelo
Aos políticos desta região
Lembre-se do nosso Litoral
Não deixe só pra eleição
Porque o povo precisa
                De políticos que sejam atuantes
E que cumpram com sua obrigação.

XXX

Aqui eu vou terminar
Esperamos ser atendidos
Que o nosso governador veja
Que realmente é preciso
Fazer uma PB digna
Para atender os anseios
De uma região esquecida.

Caaporã
Viagem pela PB 044



Lúcia Santos de Lima