sexta-feira, 7 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Caaporã Viagem pela PB 044
Caaporã
Viagem pela PB 044
I
Agora
eu vou falar
Do
trânsito destas cidades
Que
vive a cada momento
Aterrorizando
nossa comunidade
Ceifando
vidas e vidas
Deixando
em cada família
A dor
de uma saudade.
II
Aqui
eu faço um apelo
Aos
órgãos competentes
Que
consertem esta PB
Para
evitar acidentes
É o
apelo de uma mãe
Que
até hoje ainda sofre
Pela
perca do seu ente.
III
Igual
a esta mãe tem muitas
Que
sofrem a mesma dor
Por
alguém que já se foi
E que
nunca mais voltou
Seja
filho, pai ou parente
A
verdade é que todos sentem
O
vazio que ficou.
IV
Esta PB que falo
Chama-se 044
Que liga Caaporã a Pitimbú
É nela que acontecem os desastres
E a nossa população
Ficando sem solução
A mercê desta catástrofe.
V
Há pessoas que criticam
Os desastres que acontecem
Achando que a culpa é
Apenas só do pedestre
A verdade é que só sentimos
Quando é conosco que acontece.
VI
Se você pensar direitinho
Começando da fronteira
Já foram vários acidentes
Por esta pista inteira
Não tem nem como contar
Nem tão pouco imaginar
Os danos que já tem feito.
VII
Da
Fronteira a Pitimbú
Já
houve vários acidentes
Se
fossemos colocar marco
Nos
óbitos já existentes
Talvez
chamasse atenção
Não só
desta região
Mais
dos órgãos competentes.
VIII
Este
trecho está parecendo
Mais
que o corredor da morte
E a
própria população
Ficando
a mercê da sorte
Esperando
uma solução
E
que o governo entenda
Que
somos todos cristãos.
IX
Aqui eu deixo um recado
Para os nossos governantes
Lembre-se do nosso Litoral
Pois ele é muito aconchegante
Mais mande tapar os buracos
Por esta pista inteira
Para ficar mais elegante.
X
Começando
pela Fronteira
Perto
do Posto Fiscal
Aquilo
é uma vergonha
É um
descaso total
É um
péssimo cartão postal
Para
quem vem das nossas praias
Com
destino a Capital.
XI
Esta
PB poderia
Ter no
mínimo acostamento
Para
ver se diminuía
Pelo
menos os acidentes
Assim
os nossos pedestres
Teriam
como trafegar
Mais
calmo e tranquilamente.
XII
O ideal seria mesmo
Uma bela duplicação
Também com acostamento
Para mão e contra mão
A verdade é que não tem
Nem mesmo aquela lista
Nem tão pouco sinalização.
XIII
Uma faixa de pedestres
Seria o ideal
Em frente aos quiosques
Para atender o pessoal
E ao povo do conjunto Crispim
Porque fica muito ruim
Atravessar sem ter um sinal.
XIV
Já ao lado do Severina Helena
Merecia uma passarela
Para atender aos estudantes
E toda aquela clientela
E ao povo das cinco bocas
Que iriam agradecer
Por uma ação muito bela.
XV
Uma lombada eletrônica
Seria o essencial
Em frente ao Conjunto Vitória
Atendendo aquele pessoal
Que precisa se deslocar
Sem correr risco de vida
Nem também se atropelar.
XVI
Outra faixa de
pedestre
Em Pindorama era
preciso
Para facilitar o
acesso
Daqueles que estão no
abrigo
Pois tem o canavial
E aquela curva fatal
É nela que está o
perigo.
XVII
Tem a ladeira de
Madole
E a curva de Tabu
São campeãs em
acidentes
Aqui do Litoral Sul
Isto não é despeita
Mais desde que esta PB
foi feita
Vários acidentes já
houve ali.
XVIII
Viajando mais adiante
Ainda na PB 044
Chegando ao trevo de
Tabu
Onde tem um belo
espaço
Seguindo mais alguns
metros
O que você encontra
mesmo
São verdadeiros
buracos. XIX
XIX
Continuando esta viajem
Você também vai encontrar
A escola Otto Gurgel
Onde os alunos vão estudar
Mais cadê a faixa de pedestres
Em frente a esta escola
Para os alunos atravessar.
XX
Andando mais adiante
Tem o trevo para Acaú
Com entrada e saída
Para Caaporã e Pitimbú
O que faltam são as placas
Estas você não acha
Está mesmo um angu.
XXI
Tem a ladeira do Souza
Essa nem é bom falar
É preciso fazer Zig Zag
Para no buraco não passar
Porque se cair num deles
O mínimo que pode acontecer
É você se arrebentar.
XXII
Seguindo
esta viagem
Com
destino a Pitimbú
Uma
das mais lindas praias
Do
nosso Litoral Sul
Estamos
chegando a Taquara
Mais
os buracos não param
Está
mesmo um sururu.
XXIII
Taquara
é um perímetro urbano
Que
precisa mais atenção
Que
tenha faixas de pedestres
Para
atender a população
No
inicio, no meio e no final
Para
que todo pessoal
Passe
com mais atenção.
XXIV
A
ladeira de Taquara
Esta
é mesmo esquecida
É
buraco por todo lado
Não
se tem uma saída
É
preciso ter cuidado
Para
não cair de lado
Arriscando
a própria vida.
XXV
Vamos deixar Taquara
E seguir mais adiante
Encontramos outra curva
Que para mim foi marcante
Nela perdi o meu filho
Que era tudo para mim
Meu ouro meu diamante.
XXVI
Vamos mais adiante
Pois está perto de chegar
Mais ainda tem outra curva
Essa é que é de lascar
Nela morreu mãe e filho
Os dois abraçadinhos
Sem ter para quem apelar.
XXVII
Estamos chegando a Pitimbú
Mais precisamente no abrigo
Onde outras faixas de pedestres
Aqui também é preciso
Para que a população
Atravesse para mão e contra mão
Sem correr tanto perigo.
XXVIII
Terminando nossa viagem
Por esta PB inteira
Mostrando os pontos negativos
Sei que é uma besteira
Mais é uma forma de reivindicar
E também de alertar
Por esta grande sujeira.
XXIX
Aqui fica um apelo
Aos políticos desta região
Lembre-se do nosso Litoral
Não deixe só pra eleição
Porque o povo precisa
De políticos que sejam atuantes
E que cumpram com sua obrigação.
XXX
Aqui eu vou terminar
Esperamos ser atendidos
Que o nosso governador veja
Que realmente é preciso
Fazer uma PB digna
Para atender os anseios
De uma região esquecida.
Caaporã
Viagem pela PB 044
Lúcia
Santos de Lima
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